terça-feira, 3 de abril de 2012

propaganda

PROPAGANDA
Nada vendes, não entendo
Porque um bónus tu me dás
Se afinal também não vendo
O silêncio que te apraz

Porque me usas assim
Quando eu me dou por inteiro
Se o feitiço no fim
Vira-se contra o feiticeiro

Bónus, não dês, que não quero
Pois os teria se quisesse
Bónus é presente austero
Quando há por traz interesse




PORTIMÃO . 16/09/1998


MANUEL FERREIRA MARQUES

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